domingo, 25 de abril de 2010

O poder de um ombro



Como é bom ter um ombro pra chorar. Como é bom ter alguém com quem possamos abrir o coração, contar as nossas dores e dizer tudo o que está nos afligindo. Mesmo que esse ombro não resolva nenhuma das nossas aflições, é impressionante como ele tem o poder de acalmar o nosso coração, de nos dar proteção.

Tem dia que parece que todo o peso do mundo está sobre nós. Tem dia que a gente não tem força nem para levantar da cama e não consegue pregar o olho na hora de dormir. Que paradoxo, se eu estou cansado eu deveria conseguir dormir. Como o ser humano é complexo, quando o cansaço está na alma, nem o sono é capaz de restaurar nossas forças.

Fico com muita dó de quem não tem um ombro amigo. Não sei por que isso acontece, talvez porque não tenha cultivado amizades, um bom relacionamento. Talvez porque quem deveria oferecer o ombro, não o faz. O próprio Jesus disse certa vez: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”, Mt 8,20.

Pior que isso, tem gente chorando no balcão do bar, nos braços de uma prostituta, nas mãos de um traficante. Ô meu irmão, ofereça o ombro para quem está do seu lado. Mulher, ofereça o ombro ao seu marido. Marido, faça o mesmo. Amigo, você também. Inimigo, quem sabe você ...

Um dos grandes problemas da humanidade é o distanciamento entre as pessoas. Caminhar juntos é muito mais fácil. Carlos Drummond de Andrade escreveu com muita sabedoria o poema Mãos Dadas, transcrevo um verso: “Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”. Essa é a chave.

Pai Santo, Pai Querido, Pai Amado, muito obrigado pelas pessoas que tenho, que me ajudam a carregar o fardo pesado, que ajudam a dar ânimo para eu continuar a caminhada. Obrigado porque elas dão um significado todo especial à minha vida, porque sentem minha falta, porque estão sempre de olho em mim e me corrigem do jeito que preciso. Obrigado Pai pela pessoa que está lendo este texto, que ela possa sempre estar disposta a oferecer o ombro para alguém que precise chorar. “Bem aventurados os que choram, porque serão consolados”, Mt 5,4.


É isso aí, Javé Yiré
Um forte abraço,
Uanderson

terça-feira, 20 de abril de 2010

Um esboço sobre o Sofrimento


Estudioso de ciências exatas, vendo o exemplo de grandes cientistas como Isaac Newton, sempre me permiti olhar além dos horizontes dos números e buscar significados maiores do que aqueles das respostas previsíveis que a eletrônica é capaz de fornecer. Assim, sinto-me convidado a esboçar algumas linhas sobre algo que é tema recorrente desde os primórdios da humanidade: o sofrimento.

Muitos tentaram explicá-lo, mas ninguém conseguiu uma resposta que satisfizesse a todos. Por isso me arrisco a dizer que o sofrimento incita em cada ser humano um questionamento e cada pessoa precisa buscar uma resposta que é unicamente sua. Assim, mediante o sofrimento, somos impelidos a dar uma resposta, ter uma atitude.

“E agora José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora José?” O poeta Carlos Drummond de Andrade retrata uma personagem que está em crise e lhe exige uma atitude imediata. Poema fantástico, retrata a nossa situação diante dos sofrimentos: algo precisa ser feito.

“No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo” (João 16,33). Isso é fato, é palavra de Deus, não há um ser que passe pelo mundo sem passar pelo território do sofrimento. Já nascemos sofrendo, precisamos de coragem. Para nós cristãos é a prova da nossa fé (1 Pedro 1,7). Assim, quando o sofrimento provocar o terremoto das emoções, precisamos de duas atitudes.

A primeira: precisamos sair dos escombros. Para isso, precisamos de muita força. Mas ninguém tem força se não fizer exercícios. Para o sofrimento são essenciais os exercícios espirituais. Além disso, nossos amigos, as pessoas que caminham conosco, podem e devem nos ajudar. Por isso é indispensável cultivar a amizade, o bom convívio, os relacionamentos sadios. Levantar uma parede sozinho pode ser impossível, mas acompanhado a tarefa é menos penosa.

A segunda: após a poeira se dissipar, precisamos levantar os olhos e enxergar a possibilidade de reconstruir tudo, mas não do mesmo modo, de um jeito novo, de um jeito melhor. Aqui também entram os amigos. Assim a construção será mais fácil e muito mais prazerosa. E é na construção que as respostas chegam. Se os seus olhos ainda não vislumbraram nem ao menos uma sombra de resposta no horizonte, é porque você não ergueu a cabeça, continua olhando para o chão.

Do sofrimento vivido e ainda vivendo, vislumbro um ensinamento que não posso guardar para mim: “O sofrimento separa o supérfluo do essencial”. Esse “filtro” nos diz que: não importa o salário que recebemos, a roupa que vestimos ou a casa que moramos. O que realmente importa é o amor que temos, um abraço apertado, uma conversa demorada com os amigos, o canto dos pássaros, o pôr do sol, a luz da lua e principalmente a nossa fé. São tesouros que a traça nem a ferrugem corroem. Tente comprovar isso.

E o que mais conforta é saber que não estamos sozinhos, João 14,16. Se permanecermos fiéis, os questionamentos virão, mas as respostas também virão, como a Maiêutica de Sócrates.

Repetindo: “O sofrimento separa o supérfluo do essencial”. E você, já está na fase das respostas?

É isso aí, Javé Yiré
Uanderson

segunda-feira, 19 de abril de 2010

TEMPO PASCAL

#####NA DOR O IMPULSO PARA A MUDANÇA#####



Nós estamos no tempo pascal, um tempo cheio de vida nova, novas oportunidades. Onde preparamos o nosso coração para as coisas de Deus, embora muitos façam isso puro e simplesmente por tradição, venho destacar que nossa igreja tem muita tradição.

Estaríamos pelo cristianismo entre o calvário e o sepulcro vazio, pois temos a experiência do sofrimento no calvário, mas não uma dor e sim possibilidades quando nos deparamos com o sepulcro vazio. Essa experiência nos impulsiona para se chegar algum lugar, desta forma vamos mergulhar na mística cristã.

Páscoa significa passagem, sair de um lugar para o outro, é fazer a experiência do deslocamento, como a saída do povo do Egito para a terra prometida, e neste tempo pascal precisamos sentir e viver esta passagem, e é neste impulso da mística cristã que pedimos a Deus que nesta páscoa, Jesus ressuscitado, nos ajude a fazer essa transposição, ascender a luz.

E com toda a certeza digo que a cada dia vivemos a páscoa, todo os dia precisamos nos deslocar, tomar decisões que mudam o rumo de nossas vidas, superando muitas vezes alguns obstáculos e assim estabelecemos uma ponte para que possamos atravessar do outro lado.

Gostaria de destacar as pessoas que não viveram os êxodos durante a sua vida, que preferiu ficar no Egito, na escravidão. Quantas vezes não conseguimos mudar as nossas atitudes e permanecemos no erro, no pecado, sofrendo sem avançar, seria por medo? Seria a força do mal exercendo sobre nós, falando mais alto do que a luz?

Nessa perspectiva é preciso que fixemos os nossos olhos no sepulcro que já está aberto e não somente enxergarmos o calvário. É entender que esta transposição será favorável para a nossa vida, ajudando a sermos pessoas melhores, boas.

Talvez você que está lendo sinta tocar o coração a fazer esta passagem, todos nós um dia vamos sentir que é hora se deslocar, deixar o comodismo, e também qual é a passagem que você precisa fazer.

E por fim que essa passagem não seja uma celebração a mais em minha vida, como tradição, mas que toque dentro do meu coração me impulsionando para uma mudança de vida.

Paz e Bem!!!
Josi.........

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Jesus Cristo existiu ou foi um mito?


Um mito não chegaria ao século XXI com mais de um bilhão de adeptos

Conta-se que certa vez um soldado de Napoleão Bonaparte, empolgado com as conquistas do grande imperador da França, lhe disse:
- Imperador, pode fundar a nossa religião e a nossa igreja. Estamos prontos a seguir Sua majestade.
Ao que Napoleão lhe teria respondido: - Filho, para alguém inaugurar uma religião e fundar um igreja, precisa de duas coisas: primeiro, morrer numa cruz; segundo, ressuscitar ao terceiro dia. A primeira eu não quero e a segunda eu não posso; então, para com esta estória de fundar uma igreja e uma religião.
O que mais me impressiona nesta narração, que ouvi de um professor universitário de História, é que Napoleão não era bom católico, tanto assim que foi o primeiro imperador a não aceitar ser coroado pelo Papa, quando este era o costume da época, e mais: mandou prender o Papa Pio VI, e depois, o Papa Pio VII, quando este não quis concordar com o divórcio do seu irmão Jerônimo. No entanto, Napoleão sabia que só Jesus tinha credenciais divinas para fundar uma Igreja.
A Igreja Católica é a única que foi fundada expressa e diretamente por Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, Deus verdadeiro. Isso é o que faz dela a única Igreja autêntica. As outras são invenções dos homens.
Mas muitos perguntam: será que Jesus Cristo é mesmo Deus? Será que Jesus existiu mesmo? Será que fundou a Igreja mesmo?
Vamos responder a cada uma dessas perguntas. Comecemos pela existência histórica de Jesus Cristo.
Além dos Evangelhos e Cartas dos Apóstolos, a mesma História que garante a existência dos faraós do Egito, milhares de anos antes de Cristo, garante a existência de Jesus. Muitos documentos antigos, cuja autenticidade já foi confirmada pelos historiadores, falam de Jesus. Vamos aqui dar apenas alguns exemplos disso e mostrar que Nosso Senhor Jesus Cristo não é um mito.
Documentos de escritores romanos (110-120):
1.Tácito (Publius Cornelius Tacitus, 55-120), historiador romano, escritor, orador, cônsul romano (ano 97) e procônsul da Ásia romana (110-113), falando do incêndio de Roma, que aconteceu no ano 64, apresenta uma notícia exata sobre Jesus, embora curta:
“Um boato acabrunhador atribuía a Nero a ordem de pôr fogo na cidade. Então, para cortar o mal pela raiz, Nero imaginou culpados e entregou às torturas mais horríveis esses homens detestados pelas suas façanhas, que o povo apelidava de cristãos. Este nome vêm-lhes de Cristo, que, sob o reinado de Tibério, foi condenado ao suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Esta seita perniciosa, reprimida a princípio, expandiu-se de novo, não somente na Judéia, onde tinha a sua origem, mas na própria cidade de Roma” (Anais, XV, 44).
2. Plínio o Jovem (Caius Plinius Cecilius Secundus, 61-114), sobrinho de Plínio, o Velho, foi governador romano da Bitínia (Asia Menor), escreveu ao imperador romano Trajano, em 112:
“[...] os cristãos estavam habituados a se reunir em dia determinado, antes do nascer do sol, e cantar um cântico a Cristo, que eles tinham como Deus” (Epístolas, I.X 96).
3. Suetônio (Caius Suetonius Tranquillus, 69-126), historiador romano, no ano 120, referindo-se ao reinado do imperador romano Cláudio (41-54), afirma que este “expulsou de Roma os judeus, que, sob o impulso de Chrestós (forma grega equivalente a Christós, Cristo), se haviam tornado causa frequente de tumultos” (Vita Claudii, XXV).
Esta informação coincide com o relato dos Atos dos Apóstolos 18,2, onde se lê: “Cláudio decretou que todos os judeus saíssem de Roma”; esta expulsão ocorreu por volta do ano 49/50. Suetônio, mal informado, julgava que Cristo estivesse em Roma, provocando as desordens.
Documentos judaicos:
1. O Talmud (Coletânea de leis e comentários históricos dos rabinos judeus posteriores a Jesus) apresentam passagens referentes a Jesus. Note que os judeus combatiam a crença em Cristo, daí as palavras adversas ao Senhor.
Tratado Sanhedrin 43a do Talmud da Babilônia:
“Na véspera da Páscoa suspenderam a uma haste Jesus de Nazaré. Durante quarenta dias um arauto, à frente dele, clamava: “Merece ser lapidado, porque exerceu a magia, seduziu Israel e o levou à rebelião. Quem tiver algo para o justificar venha proferi-lo!” Nada, porém se encontrou que o justificasse; então suspenderam-no à haste na véspera da Páscoa.”
2. Flávio Josefo, historiador judeu (37-100), fariseu, escreveu palavras impressionantes sobre Jesus:
“Por essa época apareceu Jesus, homem sábio, se é que há lugar para o chamarmos homem. Porque Ele realizou coisas maravilhosas, foi o mestre daqueles que recebem com júbilo a verdade, e arrastou muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. Por denúncia dos príncipes da nossa nação, Pilatos condenou-o ao suplício da Cruz, mas os seus fieis não renunciaram ao amor por Ele, porque ao terceiro dia ele lhes apareceu ressuscitado, como o anunciaram os divinos profetas juntamente com mil outros prodígios a seu respeito. Ainda hoje subsiste o grupo que, por sua causa, recebeu o nome de cristãos” (Antiguidades Judaicas, XVIII, 63a).
Documentos Cristãos:
Os Evangelhos narram, com riqueza de detalhes históricos, geográficos, políticos e religiosos a terra da Palestina no tempo de Jesus. Os evangelistas não poderiam ter inventado tudo isso com tanta precisão.
São Lucas, que não era apóstolo nem judeu, fala dos imperadores César Augusto, Tibério; cita os governadores da Palestina: Pôncio Pilatos, Herodes, Filipe, Lisânias e outros personagens como Anás e Caifás (cf. Lc 2,1;3,1s). Todos são muito bem conhecidos da História Universal.
São Mateus e São Marcos falam dos partidos políticos dos fariseus, herodianos, saduceus (cf. Mt 22,23; Mc 3,6).
São João cita detalhes do Templo: a piscina de Betesda (cf. Jo 5,2), o Lithóstrotos ou Gábala (cf. Jo 19, 13), e muitas outras coisas reais. Nada foi inventado, tudo foi comprovado pela História.
Além dos dados históricos sobre a vida real de Jesus Cristo, tudo o que Ele fez e deixou seria impossível se Ele não tivesse existido. Um mito não poderia chegar ao século XXI [...] com mais de um bilhão de adeptos.
Os Apóstolos e os evangelistas narraram aquilo de que foram testemunhas oculares; não podiam mentir sob pena de serem desmascarados pelos adversários e perseguidores da época. Eles eram pessoas simples, alguns, pescadores e nunca teriam a capacidade de ter inventado um Messias do tipo de Jesus: Deus-homem, crucificado, algo que era considerado escândalo para os judeus e loucura para os gregos. Jamais isso seria possível com Israel sob o jugo romano, dominador intransigente.
Outro fato marcante é que os judeus esperavam um Messias “libertador político”, que libertasse Israel dos romanos, no entanto, os Evangelhos narram um Jesus rejeitado pelos judeus, e que vem como libertador espiritual e não político. Os apóstolos teriam a capacidade e a coragem de inventar isso? Homens rudes da Galileia não teriam condições também de forjar um Jesus tão sábio, santo, inteligente, desconcertante tantas vezes.
Tem mais, a doutrina que Jesus pregava era de difícil vivência no meio da decadência romana; o orador romano Tácito se referia ao Cristianismo como “desoladora superstição”; Minúcio Félix falava de “doutrina indigna dos gregos e romanos”. Os Apóstolos não teriam condições de inventar uma doutrina tão diferente para a época.
Será que poderia um mito ter vencido o Império Romano? Será que um mito poderia sustentar os cristãos diante de 250 anos de martírios e perseguições? O escritor cristão Tertuliano (†220), de Cartago, escreveu que “o sangue dos mártires era semente de novos cristãos”.
Será que um mito poderia provocar tantas conversões, mesmo com sérios riscos de morte e perseguições?
No século III já havia cerca de 1.500 sedes episcopais (bispos) no mundo afora. Será que um mito poderia gerar tudo isso? É claro que não.
Será que um mito poderia sustentar uma Igreja, que começou com doze homens simples, e que já tem 2.000 anos; que já teve 264 Papas e que tem hoje mais de 4.000 bispos e cerca de 410 mil sacerdotes em todo o mundo? As provas são evidentes. Negar, historicamente que Jesus existiu, seria equivalente a negar a existência de Platão, Herodes, Pilatos, Júlio César, Tibério, Cleópatra, Marco Antônio, entre outros.

Prof. Felipe Aquino
fonte cancaonova.com

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Minhas Marias




Uma das imagens que mais me fascinam na paixão de Cristo é o encontro com sua mãe, durante a via crucis. A mãe que encontra o filho no momento da dor. “Uma espada transpassará a sua alma” (Lc 2,35). Vejo esta passagem do Evangelho se repetindo todos os dias nas nossas vidas. Por isso, quero falar um pouco das Marias que tem o poder de dar significado aos meus dias.



Há uma Maria que hoje está distante de mim, cuidando de sua filha, uma outra Maria. Esta última sofre na carne as dores da via crucis.



Há uma outra que ajudei a nascer profissionalmente, que nem atende pelo nome de Maria e hoje me ajuda a crescer como pessoa. Esta enfrenta a batalha de tirar o irmão dos maus caminhos.



Há também uma que eu nem conhecia, mas me ajudou a embrulhar um pacote na papelaria da esquina e aproveitou para dividir comigo as dores de ter uma filha que acabou de sofrer uma cirurgia para a retirada de um tumor. Tentei consolá-la mas acabei consolado.



Há uma pequena que me encanta. Gosta de assistir televisão no meu colo e diz para todo mundo que meu nome é “Tio Bola”. Ela ainda nem possui entendimento das dores do mundo, mas já sofre por causa da distância da tia querida, que está “dodói”.



A última que vou citar, não tenho nem palavras para descrever, o que posso dizer é que ela quer que eu seja o seu “José”.



Bom, estas são algumas das minhas Marias. Faço o possível para cuidar delas, me esforço, mas nos percalços da vida, com minhas limitações, não consigo dar todo o carinho e atenção que elas merecem. E você, tem cuidado das suas?




É isso aí, Javé-Yiré


Uanderson

sábado, 3 de abril de 2010

Carta Pastoral

Santo Padre Bento XVI
aos Católicos na Irlanda




http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2010/documents/hf_ben-xvi_let_20100319_church-ireland_po.html


O papa sempre buscou que os princípios de justiça fossem "plenamente respeitados" e "sobretudo" que as vítimas e todos os afetados "fossem curados desses crimes anômalos".